sábado, 17 de abril de 2010

Na península Ibérica

A navegação marítima, que provém do leste do mar Mediterrâneo e das ilhas do Egeu, possibilita a regularidade dos contactos entre o Oriente e o extremo Ocidente da Europa e desta finisterra (fim da terra) a que hoje chamamos península Ibérica.
Esta está finalmente aberta à via dos contactos económicos e culturais que contribuem para a definição da Idade do Cobre ou Calcolítico, sendo que na mesma o uso do cobre generaliza-se há cerca de 4000 anos, época que coincidiu com as construções megalíticas e da Cultura do Vaso Campaniforme, o qual é o símbolo por excelência destas culturas calcolíticas Ibéricas e se caracteriza por uma decoração por áreas do mesmo.

No sudoeste ibérico afloram os chapéus-de-ferro, ricos em cobre, ouro e prata, facilmente exploráveis por uma tecnologia metalúrgica primitiva.

Privilegiam-se os rios como vias de comunicação e há um largo recurso à irrigação artificial, introduzida com a metalurgia que permite aumentar a produtividade de territórios restritos com solos pobres, isso tem como consequência, que as comunidades se restrinjam a um espaço, aumentando assim a identidade de cada grupo, bem como a sua a sua rivalidade e, com ela, a necessidade de defesa.

Deste modo usa-se largamente o arco e a flecha e constroem-se muralhas com torres e bastiões redondos, reflexo de uma arquitectura de combate então em voga, por todo o mundo mediterrânico.

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